Viajando pela Idade
Média, na senda dos Templários durante o III Festival de Estátuas Vivas de Tomar ocorrido a 14, 15 e 16 de Setembro de 2012.
O Rei
A Nobreza
Saúde
Castelos, cidades e catedrais
Almançor
D. Dinis
D Afonso Henriques no castelo de Almourol
O Rei
O monarca estava no
topo da pirâmide social medieval e o seu poder era era hereditário e os
súbditos deviam-lhe obediência. Portugal foi um dos
primeiros países da Europa a consolidar um governo centrado na pessoa do Rei,
tendo a monarquia governado o pais durante mais de setecentos e cinquenta anos.
A Nobreza
Os nobres eram grandes
proprietários de terra e possuíam forte influência política. Tinham um
considerável número de vassalos e por vezes mais importância do que o próprio
rei.
A caça
Na idade média muitos
passatempos, além de simples entretenimento eram também uma forma de obre
alimentos ou desenvolver a perícia militar.
Povo
A servidão feudal,
forma de organização do trabalho agrícola na Europa da Idade Média,
praticamente não foi incrementada em Portugal devido a terras livres nas
regiões conquistadas aos árabes.
Agricultura
Na Idade Média a
agricultura era a actividade mais importante e a terra o meio de produção
fundamental. Esta riqueza estava desigualmente distribuída com cerca de 90% da
terra na posse de grupos privilegiados, clero e nobreza, e cerca de 10% pela
totalidade da população.
Artesanato e o comércio
Com o crescimento das
cidades a Europa medieval dedicou-se cada vez mais ao comércio. Numerosos
artesãos abriam oficinas e lojas montadas em tendas onde manufacturavam e
vendiam roupa, calçado e louça, entre muitos outros artigos. Os comerciantes
penduravam no exterior um objecto, como por exemplo um sapato ou um peixe para
assim publicitarem a sua actividade comercial.
Saúde
Das inúmeras epidemias
que assolaram e aterrorizaram as populações da Idade Média, entre a varíola,
difteria, tuberculose e influenza, a Peste Negra e a Lepra foram as d maior
devastação. Contra elas, a farmacopeia medieval à base de lantas medicinais e sangrias
nada podia fazer. Durante vários séculos, a lepra foi mutiladora e devastadora
de populações, Tomada como sinal de impureza diante de Deus, os seus portadores
eram forçados ao isolamento, enclausurados em ganfarias ao toque constante do
sino que anunciava o risco de contágio pela sua presença. A Peste Negra foi a
mortandade mais avassaladora que a humanidade enfrentou, causada pela bactéria
transmitida pela pulga do rato preto,
dizimando 30% da população europeia no primeiro surto de 1347. A sua propagação
fulminante deveu-se á falta de higiene associada aos surtos migratórios das
viagens marítimas.
Viajar
Os mercadores foram os
grandes viajantes da Idade Média. Aprenderam línguas e elaboraram dicionários e
guias de viagem. Muitas destas viagens aliavam os negócios às
político-diplomáticas, tendo afamados comerciantes viajeiros como Marco Pólo,
desempenhado papel de embaixadores das cortes europeias. Nesses tempos a via
marítima era a forma mais rápida de se viajar, mas só no fim da Idade Média é
que os portugueses se atreveram por mares nunca dantes navegados, iniciando o
primeiro movimento de globalização à escala mundial, sendo que até então o mar
mediterrâneo era o limite, o horizonte e o centro do mundo.
Monges copistas
Na Idade Média muitos
monges dedicavam-se à cópia e redacção de livros escritos à mão. A perfeição
com que executavam o seu trabalho fazia com que demorassem anos a concretizar
um livro. As páginas dos livros eram em pergaminho, pele de carneiro tratada, e
decoradas com iluminuras, pinturas. Sendo raros e bastante caros, eram
protegidos por capas de madeira forradas a couro e fechadas por correntes e um
cadeado.
O Inferno
O medo do Diabo e do terrível
fogo do inferno, do Juízo Final e da ira de Deus, marcou profundamente a mentalidade
da Idade Média. O inferno, entendido como lugar abrasador e repleto de chamas e
criaturas demoníacas seria um mundo d torturas e eternos sofrimentos. Os
instrumentos de tortura utilizados pelos demónios eram utensílios que o homem
medieval utilizava nas actividades do quotidiano, domésticas e agrícolas.
Ganchos de cozinha, caldeirões com água ou azeite a ferver, arados, enxadas e
forquilhas eram instrumentos comuns. Como a maioria da população não sabia ler
nem escrever, a igreja enfatizava o medo do inferno, relembrando o que
acontecia a quem não seguisse os seus mandamentos. Orações, idas às missas,
esmolas, pagamento de bulas, eram formas de remissão dos pegados e de se livrar
do fogo do inferno.
O Clero
Na Idade Média muitos
cristãos escolhiam viver exclusivamente ao serviço de Deus. Alguns em
minúsculos mosteiros afastados do mundo, outros em ermidas e outros no luxo das
catedrais e dos grandes centros de peregrinação, todos se consagrando a missões
sociais e desprovidos de bens próprios, Como membros de uma comunidade os
monges tinham inúmeras tarefas e deveres a cumprir, rezando a horas certas, e
seguiam regras estritas, desempenhando funções de sacerdotes, médicos,
professores, monges copistas e guerreiros de Cristo, como foram os Cavaleiros
Templários.
Castelos, cidades e catedrais
Ainda hoje os castelos
são a imagem de marcada Idade Média. Quase sempre no topo das colinas, eram
construções sólidas formadas por alambores, muralhas compactas e altas torres
de vigia com o objectivo de defenderam as populações e o território em
situações de guerra ou de invasões. Com o fim da Reconquista e o
desenvolvimento comercial, seguiu-se o crescimento do espaço urbano extra
muralhas. O casario foi descendo dos montes e estendeu-se pelos vales
circundantes, conforme aconteceu em Tomar e em muitas outras cidades.
A música
Na Idade Média
surgiram os trovadores que transmitiam o estado de espirito dos povos, dos seus
ideais poéticos eo desenvolvimento da língua. Surgiu o sanfoneiro, oriundo do
povo e que compunha as suas melodias inspirando-se no trabalho, nos amores e
desamores dos artesãos e dos carpinteiros.
Assim a sanfona
vulgarizou-se, passando a ser um instrumento musical usado pela nobreza,
trovadores, jograis e pelo povo. Com o decorrer dos anos, mendigos, cegos e
vagabundos passaram a usá-la para tocar nas ruas e em feiras.
A mulher
Na Idade Média, a
maioria das ideias e de conceitos eram elaborados pelos Escolásticos. Tudo o
que sabemos sobre as mulheres deste período saiu das mãos de homens da Igreja,
pessoas que viviam distantes delas. Muitos clérigos
consideravam-nas misteriosas, não compreendiam por exemplo como é que elas geravam vida e curavam as doenças utilizando ervas. A mulher para os clérigos era considerada um ser muito próximo da carne, do prazer dos sentidos e como tal, uma potencial pecadora. Todas descendiam da Eva, culpada pela queda do género humano. No início da Idade Média, a principal
preocupação com as mulheres era mantê-las virgens e afastar os clérigos desses
seres demoníacos que personificaram a tentação. Dessa forma a maior parte das
autoridades eclesiásticas desse período via a mulher como portadora e
disseminadora do mal. Eram consideradas como a causa e objecto do pecado e uma porta de entrada para o inferno. Só assim não eram consideradas quando
virgens, mães ou esposas, ou quando viviam nos conventos. Enquanto esposas, não
podiam vender nem hipotecar os seus bens sem o consentimento do
marido.
Almançor
Abu Yusuf Ya’qub al-Mansur, terceiro califa do império
almóada de Marrocos, do al-Andalus e do al-Garbe, conhecido entre os cristãos
por Almançor, o rei Sancho ibn Anriq ibn Portucale fez-lhe grande afronta ao apresar-lhe a medina
de Silves do ano de 1189 da era do
profeta Yesuah Cristo. Por isso Abu
Yusuf Ya’qub al-Mansur retaliou,
invadindo Hspania pelo lado do al-Garbe, reconquistando Silves, al-Cácer do
Sal, Palmela, al-Mada, e grande parte do território até a riva sul do oued Tejo
indo mais além, subjugando as medinas de Torres Novas e Líbia. Só os Cavaleiros
Templários lhe esbarraram o caminho para o norte e foi com mágoa que teve de
abandonar o assédio à sua medina de Thomar, pois a fé com que os Cavaleiros de
Cristo defendiam aquele castelo foi mais poderosa que o número dos seus
valorosos guerreiros. Regressou às suas taifas do al-Andalus, derrotando o rei
Afonso VII de Castela, na batalha de Alarcos. A partir de então passou a ser
conhecido por al-Mansur – o Vitorioso.
Gualdim Paes
Uma estrela do oriente
traçara o meu destino. Nasci na era de 1118, a mesma em que o cruzado francês
D. Hugo de Payens, fundou a Irmandade
dos Pobres Cavaleiros de Cisto na Terra Santa, dezanove anos depois de
Jerusalém tomada. Os Pobres Cavaleiros tinham por missão proteger os peregrinos
que se dirigiam a Jerusalém e eram constantemente assaltados pelos ladrões e
atacados pelos muçulmanos que estavam em guerra contra os cristãos da
Palestina. Mais tarde estes frades cavaleiros foram designados por Templários
porque tinham a sua casa na colina onde outrora fora o Templo de Salomão.
Combati em Ourique ao lado do meu senhor D.Afonso Henriques, na era de 1139,
onde El-Rei me ordenou Cavaleiro e tomou me por seu amigo, sem necessidade de
recorrer ao facebook. Nesses tempos, a par da Terra Santa, toda a Hispânia era
tomada pela Santa Sé como terra de Cruzada contra os mouros Infiéis. Foi aí eu
travei conhecimento com os monges Cavaleiros do Templo e alinhei na ordem.
Parti em missão para a Palestina onde padeci durante cinco anos as provações ao
que os Cavaleiros templários estavam sujeitos. Foi aí que tomei parte na
conquista da cidade de Gaza. Retomei ao Reino em 1157, D.Afonso Henriques
confiou-me a defesa da zona compreendida entre o sul do Mondego e o vale do
Tejo. Foi assim que na vasta região do termo de ceras edifiquei uma cidadela
fortificada num morro junto às águas do rio Thomar. O engenho e as noções de
arquitectura miliar trazidas da Palestina e aplicadas na construção das
fortificações permitiram que os bravos guerreiros ajudados pelo povo de Thomar
resistissem ao cerco das tropas do califa al-Mansur que não logrando avançar
para terras mais a norte, acabaram por
bater em retirada para terras de Hispânia, corria o ano de 1190.
D. Dinis
Muitos cognomes me
deram pela minha indústria de governação do reino. O Rei-Lavrador, o
Rei-Agricultor, o Rei-Poeta, o Rei-Trovador, mas ninguém se lembra de mim como
o rei D. Dinis que livrou os Cavaleiros Templários do processo infamante a que
o rei Filipe IV de França os condenou e que levou o Papa Clemente a extinguir a
sua Ordem. Difícil e mui delicado me foi proteger a honra e a vida dos meus
freires do Templo porquanto o santo padre ordenara que procedessem em todos os
reinos cristãos à sua arrestação, e à sua tortura para apurar culpados das ignomínias
acusações com que eram caluniados estes cavaleiros religiosos. Então eu e o meu
primo Rei aragão resolvemos não acatar a ordem papal e declarámos a inocência
dos Cavaleiros Templários dentro dos nossos reinos.
D. Duarte
Sou o segundo rei da
dinastia de Avis, assim chamada porque o senhor meu pai, D-João o Primeiro, de
seu nome, fora o mestre da Ordem dos Cavaleiros de Avis e era filho de linhagem
de esquerda, D’El-rei D. Pedro e minha mãe era a senhora D. Filipa, filha do
Duque de Lencastre, a qual deu dez filhos ao seu esposo, todos mui famosos
pelas suas empezas a favor do reino e do nome de Portugal. Por isso fomos
chamados a Ínclita Geração.
O senhor meu pai era
um rei mui cioso da sua governação e deslocava a sua corte mui amiúde pelas
terras do reino. Por isso eu vim a nascer em Viseu na era de 1391 e me fora
dado o nome de D. Duarte em homenagem a meu avô Lord Stuart, Duque de Lencastre
D Afonso Henriques no castelo de Almourol
D. Afonso I de Portugal,
mais conhecido por D.Afonso Henriques, nascido em Guimarães supõe-se que em
1109 e falecido em Coimbra a 6 de Dezembro de 1185, foi o fundador do reino de
Portugal e o primeiro rei cognominado o conquistador, O Fundador, ou O Grande,
pela fundação do reino e pelas muitas conquistas de território sob domínio
mouro. Filho de D. Henrique de Borgonha e de D. Teresa de Leão, os condes de
Portucale, que era dependente do reino de Leão. Após a morte do pai, Afonso
tomou uma posição políta divergente da sua mãe, que se aliara ao nobre galego Fernão
Peres de Trava. Pretendendo assumir o domínio do condado Portucalense, D Afonso
Henriques armou-se cavaleiro e em 1128 derrotou o exército da sua mãe na
batalha de São Mamede, assumindo o poder do condado. Concentrou esforços em
obter reconhecimento como reino e em 1139 depois da vitória conquistada aos mouros
na batalha de Ourique, D.Afonso Henriques apoiado pelas suas tropas autoproclamou-se
rei de Portucale.
Gualdim Paes no castelo de Almourol
Galdim Paes nasceu em
Amares, na região de Braga, foi um bravo cavaleiro de D Afonso Henriques, e
depois cruzado português e freire Templário. Tendo sido fundador e povoador de
Thomar. Combateu ao lado de D. Afonso Henriques contra os mouros na conquista
dos castelos a sul vindo a ser ordenado cavaleiro pelo soberano quando da
batalha de Ourique. Em 1139.
Galdim Paes foi
responsável pela reconstrução do Castelo do Almourol cujas obras terminaram em
1171, dois anos após a grande edificação do castelo de Thomar. Entregue aos Templários,
A fortificação de Almourol foi um dos principais bastiões de defesa de Coimbra
que então era a capital do reino.
O barqueiro
Junto ao castelo do Almourol
ao longo dos séculos sempre existiram diversos barqueiros responsáveis pela
travessia para a ilha do castelo nos botes catraios que são embarcações típicas
do Tejo, construídas artesanalmente pelos calafates que são os carpinteiros
navais da região, onde eram transportados homens, haveres, mantimentos e animais.
Nos nossos dias estes catraios transportam anualmente cerca de sessenta mil
turistas que visitam as entranhas do castelo Templário, talvez em busca da encantada princesa Miraguarda que por lá se encontra aprisionada pelo gigante Dramusiando.
Moura
No século XII era
senhor do Almourol um emir árabe chamado Almorolon do qual o castelo tomou o
nome. Nele, Almorolon habitava com a sua formosíssima filha donzela que adorava
e muito a estimava. Quis o destino que a bela moura se enamorasse por um cavaleiro
cristão a tal ponto que a paixão aguçou o engenho e a arte de pela calada da
noite o cavaleiro sistemáticamente se introduzir no castelo em aventuras
amorosas com a bela moura até chegado o dia em que traiçoeiramente o cavaleiro franqueou
as portas do castelo aos guerreiros cristãos que emboscados, o aguardavam no
exterior, facilitando a rápida conquista do castelo aos homens de Almorolon. Desiludidos
com esta vitória relâmpago que resultou da traição, o emir árabe e a filha
lançaram-se abraçados às águas do Tejo onde acabaram por perecer, preferindo
tal morte ao cativeiro resultante de tão vil derrota.
Staticman
Pioneiro da imobilidade
expressiva em Portugal, António Santos escolheu o III Festival de Estátuas
Vivas de Tomar para bater o record mundial de suspensão apenas com um ponto de
apoio ultrapassando 200 minutos de quietude.
Clique aqui para ver cenas de making-of.
6 comentários:
Uff!
Esta foto-reportagem e respectiva postagem deram um trabalhão do camandro!!!
Boas Cidadão,
Alguma razão em especial para apagar as faces dos visitantes?
Boa foto-reportagem.
cumprimentos
Olá, Horta F's!
Cá o Cidadão abt tem andado bastante ocupado com matérias multidisciplinares e trabalho de campo, principalmente no passado fim de semana de 14, 15 e 16 de Setembro, razão para que ainda não tenha dado resposta a alguns comentários que são visualizados de relance, por vezes recorrendo a hardware alheio.
Apagar os rostos dos figurantes inopinados é um principio aplicado por este praça na medida em que não conseguiria contactar individualmente cada um deles no sentido de lhes explicaras intenções e pedir-lhes consentimento de publicação.
Entretanto dá-se o caso de alguns protagonistas serem menores e outros poderem aparecer acidentalmente nas fotos que correrão mundo, causando-lhes algum constrangimento de índole pessoal como sucedeu numa foto sacada vai para dois anos num primeiro evento deste género em que se avista um fulano de tez algo lusitana com a mãozinha atrevida repousando sobre um sítio algo mais intimo da sua companheira de ares tropicais...
Sabe-se lá se estando os rostos identificados aquilo não possa ir parar às pessoas certas na hora errada e daí dar raia da grossa?!
Há situações em que as pessoas em dado momento poderão não estar no local onde deveriam exercer as suas funções e o facto de surgirem nas fotos lhe poderá caucionar a vida profissional, ou outra que exija discrição...
Cobrindo-lhes os rostos se salvaguardam as susceptibilidades e se evitam males maiores.
Se bem reparar, tem havido o cuidado de fotografar as estátuas evitando apanhar terceiros em fundo, o que exige uma grande ginástica, dá uma grande trabalheira e é um exercício de paciência e cálculo tendo em conta o ambiente pejado de centenas de visitantes em constante movimento!
Pese este praça ser anti-facebook, não é esse o motivo que o impele a apagar as faces dos transeuntes!
Só cá para nós que ninguém nos ouve, logo vi que o Cidadão não ia fazer este trabalho por menos.
Foi uma boa idéia esta de descrever breves excertos históricos sobre cada um dos personagens e resulta no alargar da cultura geral de quem visualiza este sítio.
O primeiro lugar do concurso das estátuas vivas foi para o quadro do inferno, um bem caracterizado diabrete protagonizado pela Marisa Vieira, de Matosinhos. Tendo em consideração que a votação foi realizada por escrutínio universal, parabéns para ela. A Katarina Isabel arrebatou o segundo lugar com o boneco da Rainha Santa Isabel, em Dornes e o terceiro prémio coube a Carlos Ferreira que no Castelo de Almourol representou o nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques. O António Santos-Saticman, bateu o record mundial da imobilidade humana suspenso apenas num apoio, bem juntinho à arcada principal da câmara municipal de Tomar, com o belíssimo tempo de trezentos e seis minutos e seis segundos, em mais cento e seis minutos e seis segundos que os recordistas antecedentes. Os chilenos que se cuidem!
Belíssimas imagens e a música muito bem adaptada!
Uma verdadeira e completa lição da nossa História que o amigo cidadão abt apresenta.
O Festival de Estátuas de Tomar que este ano,quanto a mim,atingiu nível de excelência,está aqui muito bem complementado,já que a intenção era retratar a Idade Média e o cidadão, "passo a passo", dá-nos uma visão minuciosa ,através do texto ,extremamente bem elaborado.
Caro cidadão abt :
Muitos Parabéns pelos seus árduos e profícuos trabalhos que dignificam o que de belo e importante se tem feito nesta bela cidade Templária de Tomar e arredores....
Olá, Maria Marques;
Alguns dos textos aqui inseridos não são de exclusiva autoria deste Cidadão mas inspirados em excertos das narrativas que se encontravam junto a cada uma das estátuas vivas.
De qualquer modo o trabalho foi bastante árduo, exigindo muito esforço e dedicação à causa.
Saudações.
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