Este blogue consta de uma compilação de retratos da natureza e intervenção humana em ambiente rural e urbano que O Cidadão abt vai capturando com a sua objectiva durante as caminhadas, será despejada neste blogue de muitos píxeis e poucos bitáites, dando ao ciberleitor a possibilidade de clicar sobre cada uma das fotos e de seguida na tecla F11 para melhor as poder desfrutar em ecrã total... Ligue o som e... passe por bons momentos!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

CIDADELHE

Numa tarde quente de verão cá o Cidadão abt foi visitar o seu homónimo de Cidadelhe, no Concelho de Pinhel do Distrito da Guarda, concluindo de antemão que o dito cujo Cidadão de Cidadelhe não é tão jeitoso quanto este, factor que o deixou um pouquito mais tranquilo...
De rosto triangular, testa proeminente, olhos avantajados, membros longos e esguios... pairando sobre uma esfera... assemelhando-se a São Sebastião, assim é o misterioso Cidadão de traços alienígenas... talhado em baixo relêvo num bloco de granito encontrado algures entres as fragas rochosas do rio Côa...
...provávelmente durante ano de 1656, se fizermos fé na inscrição do pilar direito do arco erguido ao lado do campanário da aldeia...
Aquele Cidadão foi disputado entre as gentes do Povo de Baixo e as do Povo de Cima... Cidadelhe é dividida por uma fronteira imaginária...
Se treparmos a escadaria por debaixo do Cidadão iremos dar ao patamar dum campanário...
... de onde avistamos um deslumbrante casario medieval a perder de vista diluindo-se na paisagem do vale do Côa e ao fundo desta imensidão, a cordilheira da Marofa limitando o horizonte com a Serra do Cerejal, a Serra da câmara, o Monte de São Marcos e o Monte do Penteado.


Tudo ali é granito... 
As casas são granito...






A fonte é granito...
As paisagens são granito...

 Os pombais são granito...


As ruelas são granito...






Os caminhos são granito...
Só o Palio de 1707 não é granito... Esse tesouro de veludo bordado a seda, prata, ouro e estanho, está envolto em alvo lençol religiosamente escondido algures num caixotão de madeira que em rituais secretos vai transitando de casa em casa...
“Pão com olhos, queijo sem olhos e vinho que salte aos olhos”... é o provérbio local que nos dita a hospitalidade de Cidadelhe.
Ao Povo de Cima designa-se por Eiras, talvez porque estando o ventoso local mais exposto ao Sol, se adequava à malha dos cereais, constituindo-se o Povo de Baixo por um enorme casario talhado em tosco granito servido por ruelas pedregosas...
A quinhentos e vinte metros de altitude, entre as escarpas rochosas do Vale do Côa e do Vale do Massueime, encontramos o calcanhar do mundo...
É um dos fantásticos cantinhos da Grande Rota do Vale do Côa a visitar, classificado como Património Mundial da Humanidade.

domingo, 7 de agosto de 2011

Brutal

Fim de tarde no planalto de Santa Bárbara...









Alláh Akbar!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

TABULEIROS - Rua Amorim Rosa







Na segunda-feira seguinte ao Grande Dia, o encerramento das festas é feito com o Bodo ou Pêza, que consiste na distribuição da carne, do pão e do vinho à população mais carenciada da região.








Os nove post’s sobre a Festa dos Tabuleiros são carinhosamente dedicados à Companheira, reportando as boas memórias dos tempos que passamos juntos, cultivando uma paixão cuja chama jamais se extinguirá.
 À "minha" Companheira.