A Festa dos Tabuleiros não se restringe aos três dias mais frequentados.
Estes dias são os que ganham maior visibilidade porém, na realidade as festas têm início um ano antes, com a chamada do povo junto à presidência da câmara onde se decide se a festa é de se concretizar no ano seguinte. Nessa altura, se o povo for favorável à realização do evento, é eleito um mordomo, em que nestas Festas do ano de 2011 a missão foi delegada ao Senhor João Victal.
Foto surripiada ao blogue "Tomar, a Cidade"
Para sinalizar o arranque da azáfama são lançados três foguetes de morteiro.As festividades ganham visibilidade a partir do Domingo de Páscoa do ano seguinte, com os diversos Cortejos das Coroas.
Sendo uma festa de cariz religioso, acontecem sete Saídas das Coroas, tantas quantos são os dias de uma semana, e sete são os Dons do Espírito Santo, número místico que também representa o sétimo dia em que segundo o Antigo Testamento, Deus parou para descansara segunda saída dá-se no Domingo de Pascoela e daí em diante mais cinco saídas de quinze em quinze dias.
Por onde o cortejo passa, as ruas são enfeitadas com pétalas de flores, e outras verduras enquanto nas janelas e nas sacadas das habitações são penduradas colchas vermelhas.
São três, as Coroas do Espírito Santo.
Junto segue o fogueteiro, os bombos, a banda de música, os gaiteiros, e mais dezasseis Coroas e Pendões representando cada uma das dezasseis freguesias.
Junto segue o fogueteiro, os bombos, a banda de música, os gaiteiros, e mais dezasseis Coroas e Pendões representando cada uma das dezasseis freguesias.